segunda-feira, 23 de maio de 2011

Praticas das empresas nas relações com a mídia (Releases)

    Continuando nossa apresentação sobre a relação das empresas com a mídia, resolvemos falar um pouco de um processo muito usado nas décadas de 1980 a 1990 para a divulgação da empresa com jornalistas de grandes jornais e revistas, os releases.
    Para se entender melhor  o assunto, vale salientar que antes da década de 1980 a mídia voltada para o mundo dos negócios não tinha muito espaço, assim as empresas não tinham interesse em ter seu nome divulgado naquelas revistas ou jornais. Porem esse cenário se alterou quando as pessoas, a partir da década de 1970, começaram a perceber como o mundo dos negócios interferia diretamente em suas vidas, principalmente na economia de seus países, e passaram a se interessar pelo assunto. Exemplos claros disso, e fácil de serem recordados, foram à crise do petróleo, a guerra do Vietnã, entre outros. Assim, contraditoriamente, a vida das empresas particulares passou a ser de interesse publico.
    Envolvida por todo esse novo cenário, as empresas passaram a adotar uma pratica chamada de releases. Percebendo que agora o marketing da empresa era um assunto interessante as empresas passaram a ter  departamentos para cuidar da relação com a mídia ou delegavam essa responsabilidade a empresas de relações publicas.  Mas então, o que eles faziam? Essas pessoas mandavam vários releases, que eram nada mais que artigos falando da empresa, para vários repórteres, torcendo para que algum achasse o artigo interessante o publica-se. O meio usado para isso era o correio, depois com o advento das maquinas de faz na década 1980 os executivos responsáveis pelo enviou dos releases passavam horas enviando vários fax, e ate mais recentemente por meio da internet, vários e-mails eram mandados para inúmeros repórteres.
    Vale salientar que essa pratica não esta mais em vigor, pois começou a se tornar ineficaz com o tempo,  e por motivos óbvios. Os repórteres começaram a receber vários releases em sua caixa de correio, e não tendo tempo para ler tudo, jogavam a maioria fora. O mesmo ocorreu posteriormente com os fax e mais tarde com os e-mail, porem esse ultimo com mais eficiência graças a utilização dos spams presente nos correios eletrônicos.
                                                                                                                                           fonte:Comunicação Empresarial: a construção da Identidade, Argenti Paul A.

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